A alopecia é, basicamente, a perda de cabelo em alguma parte do couro cabeludo ou do corpo. Ela pode se apresentar de forma mais leve, com afinamento dos fios e queda gradual, ou de forma mais intensa, com falhas visíveis ou até perda total dos cabelos.
O mais importante é entender que a alopecia tem múltiplas causas e que cada tipo exige uma abordagem específica.
Quais são os tipos mais comuns de alopecia?
Existem vários tipos de alopecia, e eu vou te explicar os mais comuns:
1. Alopecia androgenética
É a famosa calvície, que acomete tanto homens quanto mulheres. Ela é de origem genética e hormonal, e acontece quando os fios vão ficando mais finos, fracos e ralos, até que param de crescer.
2. Eflúvio telógeno
É uma queda de cabelo difusa, que surge de forma repentina, geralmente após situações como estresse, pós-cirurgias, infecções, Covid-19, alterações hormonais, dietas restritivas ou deficiências nutricionais. A boa notícia é que, na maioria dos casos, é reversível quando tratada corretamente.
3. Alopecia areata
Uma condição autoimune, onde o próprio organismo ataca os folículos capilares, gerando falhas arredondadas no couro cabeludo, sobrancelhas ou barba. Ela pode ser leve, com poucas falhas, ou mais extensa, afetando toda a cabeça ou até todo o corpo.
4. Alopecia cicatricial
Nesse tipo, há uma destruição permanente dos folículos, resultando em queda irreversível naquela área. Ela pode ser causada por doenças inflamatórias, infecciosas ou autoimunes, e o diagnóstico precoce é essencial para evitar a progressão.
5. Tricotilomania
É uma condição comportamental, onde a própria pessoa puxa os fios de cabelo de forma compulsiva, gerando falhas.
Queda de cabelo não é tudo igual
É muito comum eu receber no consultório pessoas que já tentaram de tudo: xampus, suplementos, receitas caseiras… mas a verdade é que não existe tratamento eficaz sem um diagnóstico correto.
A alopecia tem múltiplos fatores associados, como:
- Genética;
- Alterações hormonais (tireoide, ovários, menopausa, andropausa);
- Estresse;
- Deficiências nutricionais;
- Processos inflamatórios ou autoimunes.
Por isso, é fundamental realizar uma avaliação completa, que inclui uma análise clínica detalhada, exames laboratoriais e, em alguns casos, exames específicos do couro cabeludo, como a tricoscopia.
Como eu posso te ajudar?
O tratamento da alopecia é totalmente personalizado. Depois de entender qual é o tipo de alopecia, podemos definir as melhores estratégias, que podem incluir:
- Uso de ativos tópicos específicos, que estimulam o crescimento dos fios;
- Medicamentos orais, quando indicados, para controle hormonal, inflamatório ou imunológico;
- Suplementação personalizada, baseada em exames;
- Laser, LED e outras tecnologias, que ajudam na estimulação dos folículos;
- Microinfusão de medicamentos no couro cabeludo (MMP);
- Tratamentos para controle de doenças autoimunes, quando necessário.
O que eu sempre digo é: quanto antes começamos o tratamento, maiores são as chances de recuperação dos fios e de controle do quadro.